Você já imaginou a sua casa inteira conectada, facilitando e otimizando o seu dia a dia?
Graças à Internet das Coisas, você poderá fazer coisas jamais pensadas, como programar a sua geladeira para fazer compras quando os produtos acabarem, preparar o seu banho quente antes mesmo de estar em casa e até mesmo programar o horário da cafeteira fazer o seu café.
Leia abaixo sobre este tema que irá impactar o seu dia a dia no futuro #100trends
O que é?
IoT é a abreviação para Internet das coisas (ou Internet of Things, em inglês). Diferente do que muitos pensam a IoT não é apenas uma tecnologia, mas um aglomerado delas, combinando dados e processos, que dão forma a um novo modelo de vida.
É um sistema interconectado, composto de coisas, pessoas, dispositivos, dados e processos.
De uma forma simples, na Internet das Coisas os objetos físicos estão conectados e se comunicando entre si e com o usuário, através de sensores inteligentes e softwares que transmitem dados para uma rede. Como um grande sistema nervoso tecnológico que possibilita a troca de informações entre dois ou mais pontos.
Mas que tipo de coisas funcionam?
Desde um relógio ou uma geladeira, até carros, máquinas, computadores e smartphones. Qualquer utensílio que você consiga imaginar, poderá entrar para o mundo da Internet das Coisas.
O objetivo dessas coisas conversarem entre si é para nos dar mais conforto, produtividade, informação e praticidade em geral, e seus usos podem ir desde monitoramento de saúde, fornecimento de informação em tempo real sobre o trânsito da cidade ou o número de vagas disponíveis em um estacionamento e em que direção elas estão, até mesmo recomendação de atividades, lembretes, etc.
Coisas do cotidiano se tornam inteligentes e têm suas funções ampliadas por cruzamento de dados.
Desde 2017 existem mais objetos na internet do que as 7 bilhões de pessoas no mundo, e segundo a Gartner, estima-se que em 2020, 12 bilhões de dispositivos estejam conectados à IoT, o que demonstra a importância de entender sobre esse tema.
Essa é uma tendência que já tem se mostrado muito eficiente para cidades e para alguns produtos. Como no caso das cidades inteligentes.
Onde iniciou?
No ano de 1999, surgiu o termo Internet das Coisas, proposto pelo Kevin Ashton do MIT durante apresentação à empresa Procter & Gamble (P&G), sua ideia era incorporar microchips aos produtos da P&G, assim ele poderia saber se os itens haviam sido vendidos ou se estavam em falta nas prateleiras.
Kevin batizou a sua apresentação ao executivos da marca e a nomeou de Internet of Things (IoT).
Dez anos depois, o termo se popularizou após Kevin ter o seu artigo publicado através do RFID Journal, onde ele explica a definição de IoT.
Quem já está fazendo?
Empresas como Bosch, Oracle, Intel, Tesla, além da gigante do e-commerce chinês Alibaba, a alemã de logística DHL e a empresa chinesa de produtos de TI e telecomunicações a Huawei já estão realizando poderosos experimentos e soluções com IoT.
Segundo Andy Stanford-Clark engenheiro na IBM e um dos idealizadores da Internet das Coisas
“Nós humanos sempre fomos adeptos a colocar nossa mente e habilidades nos objetos que usamos, quase que como uma extensão da nossa consciência.”
Mas a grande dúvida é quando os objetos começam a responder, e a tecnologia passa a se comunicar de volta ativa, automática e contínua, o limite entre usuário e o objeto se tornará obscuro? Só o tempo dirá!
Referências e Fontes:
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